domingo, 30 de novembro de 2008

Papo de Amiga!

É gente, quando mulheres precisam conversar, colocar o papo em dia qualquer hora é hora, qualquer lugar é lugar! Eu e minhas amigas que o diga... Imaginem só quatro mulheres na chuva em cima da laje da casa de um desconhecido, escondendo da chuva debaixo de uma bananeira e ainda por cima fazendo as mais altas revelações. As vezes realmente a gente fala de coisa séria brincando e foi assim que tudo aconteceu.

Literalmente falamos de coisas sérias brincando! Tudo começou com comentários infames, zuações, brincadeiras pra cá brincadeiras pra lá e o papo foi fluindo... Quatro mulheres praticamente ‘gritando’ assuntos PESSOAIS na ciclovia da BR e ainda por cima perto de um ponto de ônibus. Dá pra imaginar que foi beeeeem divertido e engraçado né! ‘HAHAHAHA’

E isso não foi suficiente... Três delas no supermercado e tudo começa novamente! Opiniões, comentários, perguntas indiscretas, risadas e literalmente TODO mundo olhando pra gente. Depois papinho mais discreto na escada (discreto porque ninguém nos ouviu, logo não pagamos ‘mico’ nenhum), mas só Deus mesmo para saber as barbaridades que saíram ali...

Mulheres quando são AMIGAS não conseguem esconder os fatos, não conseguem deixar de contar as novidades, não importa o lugar em que estejam, há uma cumplicidade e uma compreensão imensas, mesmo quando a amizade é nova a confiança é o que predomina!



Só mesmo quem compartilhou esse momento pode realmente entender o que escrevi... Grande beijo meninas!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

MINHA grande família...


É muito bom estar sempre com os amigos, sair com eles, ‘zuar’, conversar. Mas de vez em quando é necessário um momento família né, faz bem para todo mundo...

E esse meu fim de semana foi assim! Após muito tempo saindo com os amigos todos os finais de semana, sempre arrumando algo com eles e por conseqüência sem ir em Antônio Dias e sem ver a maior parte da família, esse final de semana eu fui e vi todo mundo, todo mundo mesmo.

A semana passada já teve um gostinho diferente, preparativos para a tão esperada festa, correria para que tudo corresse como o previsto, expectativa pela chegada dos que moram longe. E na sexta-feira tudo começou... O reencontro com os que chegaram, as TÃO esperadas brigas com o irmão, a companhia dos avós, tios e primos, a pequena reuniãozinha de rotina na sexta a noite com direito a pequena farra.

E chega o sábado, nervos a flor da pele, correria, ‘discussões’ e pronto! Agora já não tem mais jeito, é hora da missa, seja o que Deus quiser. Missa com leve sabor de saudade, recheada de muitas lembranças, (mas também né, essa família ‘buscapé’ completa 50 anos de história, não é pra qualquer um não!) risadas, lágrimas, gratidão... Diversos sentimentos em apenas um momento! Todos trazem um brilho diferente nos olhos e uma alegria contagiante em cada atitude.

A missa termina, hora da sessão de fotos em família, muitas, muitas, muitas fotos, de todos os tipos e ângulos possíveis, um pouquinho da família aqui, um pouquinho ali e finalmente todo mundo junto. É servido o almoço, e mais tarde dá-lhe churrasco, (minha família buscapé não faz NADA sem churrasco e cerveja ‘HAHAHAHA’), piscina, irmãos unidos, primos unidos e a felicidade é latente em nossos rostos... Ô família bonita gente, ô família unida viu, até os que nunca estão presentes em nada compareceram, fofocas pra cá, novidades pra lá, muitas conversas e muita, mas muita diversão... Ahh as brigas também não poderiam faltar!

E foi assim até domingo. Chega a hora de ir embora, despedidas, a saudade já está presente no coração de cada um, afinal quando será que essa grande família estará toda reunida novamente?!! Não sei, é difícil de acontecer viu, família grande, cada um mora num canto, cada um tem seus compromissos e só de vez em quando é possível fazer o que foi feito nesse fim de semana.

Depois disso tudo o que fica é a certeza de um amor incondicional, de uma união incomparável, de um carinho incomum! E agora?! Muuuuuuuuuuuuitos finais de semana com os amigos, muita farra e zuação com eles, até que um dia a gente se reúna novamente!


Foto com o vô, a vó e todos os primos... =D

domingo, 23 de novembro de 2008

Bodas de Ouro: Paulo e Araci


No dia 22 de novembro de 1958, há exatamente 50 anos Paulo e Araci se casam e a partir desse dia se inicia uma vida juntos, uma história de amor e uma linda família.

Após o casamento foram morar no Japão em uma casa pertencente ao pai de Paulo, lá nasceram os dois primeiros filhos Maria das Graças (Naná) e José Luiz. Tempo depois se mudaram para o Santa Marta, fazenda também pertencente ao pai de Paulo, lá nasceram Angela de Fatima, Sônia de Lourdes e Izabel Cristina. Voltaram para o Japão onde nasceu o último filho, Antônio Carlos.

Após o nascimento de todos os filhos foram novamente para o Santa Marta, lugar onde moraram até 1970, ano em que Paulo com muito trabalho, esforço e incentivo da família teve condições de comprar sua própria fazenda, a Fazenda Boa Vista.

O início foi difícil, mas com muita força de vontade, trabalho e principalmente amor os obstáculos que apareciam foram vencidos.

Os filhos cresceram e precisavam começar a freqüentar a escola. As escolas disponíveis eram distantes, mas mesmo assim buscando uma melhor educação e preparação para o futuro de seus filhos Paulo e Araci permitiram que fossem morar com parentes para que estivessem mais próximos do local de estudo, o que fez com que ficassem na companhia dos filhos apenas de vez em quando, quando as férias e feriados permitiam. Alguns devido às dificuldades abandonaram a escola, voltaram para casa e começaram a ajudar os pais no trabalho na roça e doméstico, outros persistiram e mesmo com as dificuldades e saudades de casa continuaram morando na casa de familiares para estudar.

Paulo e Araci mesmo morando na zona rural sempre lutaram muito para proporcionar uma vida boa, digna, com todo o conforto possível para a família. Através do trabalho na roça e do que a roça lhes dava, compraram um carro, tiveram energia elétrica, televisão, som, viagens muito cedo. Sempre foram pessoas muito animadas, levavam seus filhos a festas, faziam festas em sua casa, viajavam. Enfim faziam de tudo para a felicidade e bem-estar familiar.

O tempo foi passando, os filhos se casando, os netos chegaram, hoje são 12 ao todo, seis meninas e seis meninos.

Após muito tempo de trabalho, se aposentaram como trabalhadores rurais, construíram uma casa na cidade de Antônio Dias e se mudaram para lá, lugar em que vivem atualmente.

Os netos estão crescendo, a família aumenta cada vez mais! Dois se casaram, um deles nos presenteou com uma linda menina, a primeira bisneta de Paulo e Araci.

E por enquanto a história dessa família unida, solidária e feliz fica por aqui, com o tempo chegarão novos familiares e com certeza ainda teremos muitas coisas boas e bonitas, muitas vitórias para contar.

Hoje queremos agradecer-lhes por serem nossa base, uma base sólida. Se nossa família é unida e feliz é graças a vocês, o mérito é todo seus. Parabéns aos noivos, vocês são exemplos para todos nós, exemplos de luta, força, amor e bondade. Olhem para trás, vejam quantas coisas vocês alcançaram e construíram em 50 anos, mas com certeza o bem mais precioso que possuem é o amor que tem um pelo outro e que nós temos por vocês!



Texto que fiz para as bodas de ouro dos meus avós... Foi sábado, parabéns para eles! o////


Só uma coisinha, um pequeno detalhe para esclarecer, Japão é o nome de uma comunidade rural de Antônio Dias, já tem gente achando que meus avós foram morar no Oriente... hasuhasuas

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Atitudes gritam!

Atitudes gritam, revelando o que você realmente quer. Tudo o que meus olhos viram e que seus olhos viram fala mais que mil palavras, que explicações intermináveis. Pra que tentar conversar? Tentar explicar algo inexplicável? Nesse momento qualquer palavra será em vão. Nada é capaz de amenizar os fatos... A dor sentida, o sentimento de rejeição, nada disso tem explicação!

Eu sei que tudo vai passar, tudo vai melhorar, tudo vai mudar. É sempre assim! Com o tempo nós mudamos, as feridas se fecham e tudo se normaliza.

É preciso ter força para enfrentar a realidade, para permanecer de cabeça erguida diante das dores e derrotas. Eu sei que é difícil, e como sei! Mas tenho certeza que por mais difícil que seja eu consigo... Não deixarei que pequenas coisas, que pequenos erros me abalem. Somente eu posso ser responsável pela minha felicidade e não posso tentar depositar essa responsabilidade em ninguém, ela é somente minha! E eu vou ser feliz, independente do que aconteça afinal isso só depende de mim, há muitas pessoas que querem minha felicidade, que se preocupam comigo e por gratidão a elas eu prometo ser feliz e ficar sempre bem, pois são essas pessoas que estão ao meu lado sempre e são elas, somente elas que merecem o meu melhor e mais sincero sorriso!


Escrevi esse texto a um tempo atrás e agora resolvi postar... Bom é isso aí! Se HOJE eu tenho um sorriso nos lábios é graças as pessoas que me amam e que realmente querem a minha felicidade!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Perdão

Preocupo-me demais com os outros, em não magoar as pessoas, em ser correta, leal em minhas atitudes e hoje consigo ver que me importo demais com as pessoas. Não quero, nem posso cobrar nada de ninguém, entretanto é difícil aceitar que penso, reflito, quebro a cabeça buscando fazer o melhor não só pra mim, mas também para quem me rodeia, enquanto os outros dizem não querer me magoar e acabam da mesma forma fazendo isso.

É muito fácil errar e pedir desculpas, é muito fácil suplicar o perdão e dizer que foi sem querer, é muito fácil enxergar apenas o próprio umbigo, pensar somente no bem de si próprio, fazer as coisas sem querer, magoar as pessoas sem ter intenção. O difícil é aceitar, engolir, digerir a situação!

Porque não pensar um pouco mais naquele que está ao seu lado? Porque não pensar um pouco mais nos sentimentos dos outros? Não é difícil fazer isso e garanto que causaria muito menos desgosto e sofrimento.

Sempre acabo perdoando, passando por cima de tudo o que sinto, penso e acho certo. Tudo isso para tentar ficar bem com as pessoas que gosto, para deixar para trás o que aconteceu, para tentar esquecer e recomeçar do zero, afinal todo mundo pensa que merece uma segunda chance... Acabo dando segundas, terceiras, quartas, décimas chances! Perdoar essas pessoas é um ato quase que automático dentro de mim, o impossível é retirar a mágoa do meu coração. Isso só o tempo cura e mesmo assim restarão cicatrizes que ninguém nunca será capaz de apagar.

Está tudo bem, a vida continua, só eu sou capaz de enxergar o que há dentro de mim, só eu sou capaz de perceber a dor e a mágoa que ainda habitam meu ser. Porque estes não há pedidos de perdão que sejam capazes de apagar!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Uma "certa" viagem técnica à São Paulo


Sexta-feira a noite: A ligação!
Durante uma “pequena reunião” de amigos (que acontece com certa freqüência) o telefone toca e a boa notícia chega: há vaga para a Andreza ir à São Paulo.
Momentos de planos e comemorações.
Sábado: preparativos para a viagem, pequenas compras, malas prontas e finalmente o embarque!
Domingo de manhã: A chegada!
Domingo, segunda, terça e quarta: dias corridos, muita coisa para fazer e conhecer em pouco tempo, dias muito bem aproveitados, compras, conversas, visitas, bebidas, “discussões”, confusões, zuações, novidades!
Quarta-feira meio dia: É hora de voltar e todos se despedem do novo mundo que criamos, o NOSSO mundo!
Um dia tudo tem que voltar ao normal, a velha rotina volta a existir na vida de cada um e depois de cinco dias bem diferentes, tudo volta a ser como era antes.
A saudade é o que fica disso tudo....
Saudade das noites mal dormidas no hotel;
De ter que acordar quando parece que a gente nem dormiu ainda;
Das confusões e zuações no quarto 503;
Das conversas e risadas femininas;
Das “piadinhas internas”;
Das conversas e risadas com a “panela toda”;
Das discussões;
De andar de pijama no corredor e visitar os quartos 514 (extensão do 503) e 504 de pijama mesmo;
De trocar de quarto (e no meu caso) acordar perguntando: “Onde que eu to e que que eu to fazendo aqui?!”
De acordar com a perna roxa e um monte de dores no corpo sem saber como foram adquiridas;
De ir no supermercado comprar coisas para comer e só comprar porcaria e bebida;
Da Laís, Dani e Caio cuidando de mim, falando para eu comer e brigando comigo quando eu teimava (mais chatos que minha mãe quando quer me obrigar a comer);
Cinco dias em que cada um era “responsável” por si mesmo (mas todos se preocupavam uns com os outros [principalmente comigo]), o quarto do hotel era nossa casa, ou melhor, nossa república e lá a gente fazia o que quisesse, sem se preocupar com nada. Uma intimidade meio que “forçada”, mas que serviu para que os laços de amizade se estreitassem e fortalecessem de uma forma inexplicável.
Enfim, saudades de tudo! De uma viagem muito boa com pessoas melhores ainda...
E hoje eu só posso dizer que valeu muito a pena!